Tinha que ir para Goiânia… a trabalho, intimado por um Tribunal de lá.
Embarquei no novo aeroporto de Curitiba, bem maior do antes existente, maior sim, não melhor. Repare leitor curioso, no antigo e menor, existiam duas bancas de revistas na área de embarque, no novo e maior, nenhuma.
Bem, pensei, o comprarei o jornal no aeroporto de Viracopos, gigantesco, internacional.
Neka… na área de embarque não tinha nenhuma banca de jornal…
Lá vai eu noutro trecho de voo sem a leitura diária do diário.
Em Goiânia, na área de embarque, também gigantesca… lá… bem no fundo, entre bugigangas que ocupavam a maior parte da loja, lá estava a banca de jornal e, finalmente, o comprei.
Comprei sim, mas não tive tempo de lê-lo.
Corrida para o escritório do advogado, discussões até altas horas da noite, de manhã cedo no Tribunal, etc, etc.
A tarde, finalmente no aeroporto peguei o jornal, mas tive que guardá-lo novamente.
Voo cancelado… todo mundo passou por esta, via-crúcis. No voo, com outra companhia, para outra cidade discussões com o colega sobre as perspectivas de sucesso do processo judicial.
São Paulo, outro avião e este para Curitiba. Finalmente abri o jornal para lê-lo.
O passageiro a minha esquerda interrompeu a minha leitura.
Aspecto mais importante… se explodir uma bomba atômica a, digamos, 50 km, o pulso eletromagnético provocado pela explosão bloqueia o funcionamento de qualquer aparelho eletrônico. Com o jornal impresso você pode continuar a lê-lo tranquilamente.
Aliás, além de um quilo de peixe, o jornal impresso pode embrulhar um quilo, quem sabe um quilo e meio, de batatas, sim batatas, mas também tomates e maçãs, com as peras é um pouco mais difícil pelos cabos duros dele, furam o jornal, mas pêssegos, uvas, alface, ervilha, escarola, salsinha, alho poró, couve manteiga e outras verduras e frutas pode sim.
Também para finalizar, se você quer levar o seu tênis furado ao sapateiro, pode
embrulhá-lo no jornal impresso e, nota bem, tanto podem ser tênis masculino quanto feminino. O jornal impresso pode.