O Zé Ninguém, por ser um contribuinte, preocupa-se com as eleições nacionais, é claro, mas também com as eleições nos Estados de Minas e Paraná.
No Paraná, tem discussões acirradas sobre os candidatos ao Governo do Estado. É importante, mas, não essencial.
Essencial é não reeleger, para Senador, o candidato Requião.
Dizem por aí que o Requião é um prepotente, outros dizem que é um energúmeno e, outros ainda, em número menor, dizem que é um troglodita.
Todos erraram. Requião não é nada do que estão dizendo.
Ele é simplesmente nefasto. Nefasto para o Paraná.
Vamos então explicitar, justificando isso.
Quando Requião assumiu o Governo do Estado do Paraná na primeira vez, ele mandou dizer, por interposta e notável pessoa, que “O Paraná é autossuficiente em energia elétrica” e que, consequentemente, o Governo não apoiaria a construção de hidrelétricas no Estado.
Com uma única frase, ele cometeu três erros, sendo que um deles esqueci (pois já faz alguns anos) somente sobraram dois:
Naqueles tempos, as empresas que queriam se instalar ou expandir seus negócios deviam fazê-lo fora do Paraná, pois aqui não tinham a garantia da Concessionária local em fornecer energia.
Além de que, uma ou outra empresa querendo investir em hidroelétricas como autoprodutor, tinham o embargo do órgão ambiental do Paraná, que tinha a ordem expressa do ilustríssimo senhor Governador do Estado, de não autorizar as usinas hidrelétricas que no caso, na época, eram 164 pequenas centrais hidrelétricas.
Posto isso, para justificar ainda mais a alcunha de “nefasto” basta analisar a situação da empresa de energia do Estado, a COPEL.
Quando Requião assumiu o Governo, a posição da COPEL em relação a CEMIG era quase de paridade (analisando os 40 requisitos de qualidade e produtividade da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica).
Essa quase paridade é um elogio à COPEL, eis que a CEMIG começou as suas atividades décadas antes e atuando em um Estado maior, mais populoso e mais industrializado.
Para finalizar e ter uma visão clara da “atuação” do nefasto depois dos oito anos do Governo Requião, a CEMIG tornou-se 3 (três) vezes maior que a COPEL. A COPEL estagnou pela “política” do nefasto, e a CEMIG operando com Governadores de Estado “normais”, progrediu.
Posto isso, a vista do eleitor paranaense registra-se que o cacique Requião, dono de um PMDB esdrúxulo, que não apoia o candidato à presidência do próprio partido, mas que vai visitar o mais ilustre presidiário de Curitiba, deve-se perguntar: quando ele, o nefasto Requião, vai mudar para o PT?
Vamos a Minas Gerais. Esse Estado tem o “privilégio” de ter uma candidata ao Senado, uma criminosa.
De fato, o Senado da República assim a declarou, ao decretar o afastamento dela da Presidência da República pelos crimes cometidos pela referida pessoa.
Graças, porém, ao luminoso ministro Lewandowski que conseguiu um “avanço” no direito, patrocinando e conseguindo que uma criminosa possa concorrer a cargos públicos.
Todos devem anuir que, desde o Código de Hamurabi, nunca houve um avanço tão grande no direito universal.
Um criminoso pode concorrer a cargos públicos.
Isso ainda é pouco, o ministro Lewandowski quer, com ajuda de outros ministros, chegar ao patamar supremo, isto é, a conclusão lógica do seu pensamento.
Somente criminosos podem concorrer a cargos públicos.
A palavra com o eleitor de Minas Gerais.